O município de Pedro Canário, no norte do Espírito Santo, recebe nesta semana, entre os dias 28 e 31 de maio, o projeto Ciência Móvel, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em uma ação inédita que integra a programação da Semana do Meio Ambiente. Pela primeira vez na cidade, o museu itinerante transforma um caminhão em um moderno espaço interativo, com atividades que unem ciência, saúde, arte e tecnologia.
A estrutura será montada na quadra da Escola Manoel Duarte da Cunha, no Bairro Colina, e estará aberta a estudantes da rede pública e ao público em geral. O tema central da programação é “Água é Vida”, com foco na conscientização ambiental e na preservação dos recursos hídricos, por meio de oficinas, exposições e experiências imersivas.
Reconhecido como um dos mais inovadores projetos de divulgação científica do país, o Ciência Móvel conta com estações interativas como a bancada microscópica “Vida numa Gota D’água”, o jogo “Bio Detetives”, maquetes de usinas hidrelétricas, experiências de física e eletricidade, além de espaços voltados à saúde, higiene e sustentabilidade. O evento também inclui o Planetário Digital, com sessões sobre astronomia e cultura indígena, e o Cine Ciência, com exibição de curtas e documentários educativos.
A programação ocorre nos seguintes horários: quarta-feira (28), das 8h às 17h; quinta-feira (29), com sessão noturna das 18h30 às 20h30; e sábado (31), das 8h às 12h. Paralelamente, escolas da zona rural receberão apresentações teatrais temáticas, ampliando o alcance das ações educativas.
Para o prefeito Kleilson Rezende, a presença do projeto no município representa um marco para a educação e a consciência ambiental:
“Receber o Ciência Móvel da Fiocruz é mais que uma atividade educativa — é um investimento no futuro das nossas crianças e na transformação da nossa comunidade por meio da ciência.”
O secretário municipal de Meio Ambiente, Joilson Brito, também destacou a importância do evento:
“O tema ‘Água é Vida’ tem profundo significado para Pedro Canário. O Rio Itaúnas é parte da nossa identidade e símbolo do nosso desafio de preservação. Ver a ciência dialogando com a cultura local é gratificante.”