Da Redação – A pandemia do novo Coronavírus tem mudado muito a rotina do povo brasileiro, contudo, para a maioria dos pré-candidatos a prefeito do Brasil está sendo preciso e porque não dizer obrigatório, criar novas estratégias para a eleição deste ano.
Em Vila Pavão, o pré-candidato a prefeito Bolinha (PSB) tem dado prosseguimento ao projeto político do seu grupo, no entanto, mudando a forma de discussão das propostas. Ele informou recentemente que pretende promover uma mudança no âmbito da administração municipal, colocando em prática algumas premissas para fazer um governo participativo, democrático e transparente.
Bolinha argumentou que já tem feito várias conversas com os parlamentares da bancada capixaba, em busca de assegurar recursos por meio de emendas parlamentares junto ao Governo Federal para projetos e obras estruturantes, aquelas que são desafiadoras e consequentemente necessitam de recursos de grande monta, ultrapassando R$ 5 milhões. Em nível estadual, ele também se articula com alguns deputados e secretários, para liberação de recursos do Governo do Estado em investimentos de médios e pequenos projetos, garantindo atendimento ao que a população definir de forma participativa.
O pré-candidato relatou que dentre os seus inúmeros projetos para Vila Pavão, um dos mais importantes e que ele não abre mão, é a geração de empregos, especialmente para os jovens formandos.
Bolinha enfatiza que pelo fato do município ter a sua economia baseada na agricultura, e não possuir empresas de grande porte, os jovens se formam e são obrigados a mudar para outras cidades da região, para a Grande Vitória, grandes centros ou até mesmo para o exterior, em busca de empregos.
Incubadora de empresas
Com o objetivo de amenizar essa situação, Bolinha tem aprofundado a discussão em torno do projeto para implantação de uma espécie de incubadora de empresas, com a possibilidade de utilização do terreno do município localizado no Córrego Santa Filomena, às margens da rodovia ES 220, de Vila Pavão a Nova Venécia, adquirido em 2014 para instalação da escola pedreira.
De acordo com Bolinha, ainda sem o detalhamento do projeto, o terreno seria dividido em lotes, e cada empresa montaria seu galpão para explorar atividades relacionadas à região, como por exemplo o beneficiamento de rochas, especialmente o granito.
“Ainda estamos avaliando a viabilidade, bem como a legalidade desse projeto, especialmente no que refere-se à doação ou leilão dos lotes. O certo, é que precisamos gerar novos empregos em Vila Pavão, para que os jovens fiquem em nosso município”, desabafou.
Participação dos vereadores
Outro ponto importante no processo de discussão de políticas públicas para instalação de indústrias, atração de novos empreendimentos, apoio para expansão de empresas já existentes no município, são os incentivos fiscais, cessão de terreno, entre outras, exigências feitas pelos empresários. Para isso, Bolinha informa a pretensão em atuar de forma harmônica com os futuros vereadores, que serão responsáveis pela votação e aprovação de projeto de lei sobre o referido assunto.
“Queremos trabalhar de forma harmoniosa com os vereadores, sociedade organizada, para que decisões dessa natureza sejam amplamente discutidas”, frisou Bolinha.
Parcerias
Bolinha está prevendo para os próximos meses, assim que a pandemia for diminuindo os seus efeitos, agendar a discussão de ideias e projetos com órgãos governamentais e da iniciativa privada, como a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Sebrae-ES, secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agência de Desenvolvimento em Rede do Espírito Santo (Aderes), Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), entre outras, em parceria com o Bandes e Banco do Nordeste, entre outras instituições financeiras.
Cooperativas
O pré-candidato avalia a possibilidade de implantação de projetos em forma de cooperativas, com o objetivo de gerar empregos não somente para os jovens formandos e universitários, mas também para as mulheres, homens e jovens, em ramos que não tenha a exigência de formação superior, como por exemplo, fábrica de roupas em forma de facção ou algo do gênero. Bolinha relata como exemplos as fábricas que foram instaladas há muitos anos em Colatina, depois São Gabriel da Palha, seguido de São Domingos do Norte e Vila Valério.
“Acredito que não adianta pensarmos em somente trazer para Vila Pavão grandes empresas, porque será mais difícil, devido as exigências e avaliação de cenários que os empresários normalmente fazem, por uma questão de viabilidade econômica e logística, mas, podemos sim pensar em médias e pequenas empresas vindo para o nosso município, ou até mesmo sendo implantadas por empresários locais. O nosso povo é trabalhador, precisa desse apoio, e por isso estamos desde já fazendo levantamentos, conversas e articulações, para tornar o sonho de toda nossa gente, viável e real”, salientou Bolinha.